Vamos caminhar no ano de 819 a.c. Mas pra isso vamos atualizar a foto de 2020. Em plena pandemia.
Não deixem de amar, a falta de amor adoece o espírito. Amém mais que o amor é remédio pra alma.
Mendrey e Anastácia
O matrimônio.
Caminhos distantes levaram as sombras eternas que perenes caminhavam ao lado da alma singela de Anastácia. O sofrimento profundo de tua existência tinha data a findar as eternas aparências. Enclausurada pela desgraça humana, presa distante de Mendrey e os Deuses do Olímpo preparavam o grande dia. Almas gêmeas em vidas opostas, cansadas e vazias. Os Deuses mais próximo lhes trazia.
Mendrey lutava contra os deuses dos mares a fim de lhes vencer a pior de todas as guerras, estar livre para os braços de tua Anastácia. O amor que embala no mundo e aos olhos não embassa, amor acima da eternidade que jamais passa! Mendrey conhecia a pior de todas as desgraças. Sofria enclausurado nas altas muralhas. Foi escravizado por medusa durante anos! Envolto num véu de solidão, sofria e temia a morte do próprio coração. Distante teu amor estava então!
Foram anos de desespero e tormenta, horas infindáveis dos piores castigos que se pode ter ao estar distante da alma amada. Solidão nas infindáveis madrugadas. Era eterna a amargura e a tristeza de tão belo coração. E os Deuses à espreita aguardando o momento da salvação. Mendrey sairia da ira de Poseidon e atravessaria o mar, beijaria no infinito o amor mais belo e bonito. Estaria nos braços de sua amada.
Naquele instante, o inferno de Dante calou-se a libertação, não aceitando tamanha solidão, com sua espada nas mãos decepou medusa e a deixou com os olhos vidrados de ódio por ve-lo se libertar da pior de todas as correntes: o amor sem amor, que não se sente, amor que sem ser amor só mente. Mundo escuro de quem vive longe da emoção. Mundo medonho de sofrimento e ilusão. Solidão.
Em instantes distante do Palácio em que prenderá medusa para sempre, Mendrey caminhou. Passou pela guerra e viu ali em sua volta o corpo de muitos feridos, um estava morto e todo o resto adormecido. Medusas infindáveis de um mundo absorto e mal resolvido. Tristezas fabulosas dos amores oprimidos. Solidão maculosa do eterno não escolhido.
Anastácia e Mendrey, o amor pelos Deuses permitido. Milhares de anos o sol há de se por; Mendrey e Anastácia vivem em eras de amor. Milhares de luas no céu a brilhar, todas as noites o amor dos deuses a se consagrar na eternidade do que se faz por inteiro, amor eterno e verdadeiro!
Almas gêmeas.
Obs: o texto é de 2018.
Um grande abraço a todos
Luciene Rroques 2021.
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