Para você que se tornou poesia
Ao meu eterno esposo. GEDAIR Amor, amor de uma vida inteira que não se encontra por aí, Gedair. Amei-lhe! Amo sem medidas e sem barreiras! Amar-te-ei sem meias verdades ou falsidades sorrateiras! Sem jamais desistir; Gedair. Amor, nomei-lhe na eterna escrita da folha tirada da madeira. Por você carreguei a poesia verdadeira. Caminhei contigo em meu peito por uma vida inteira! Sem nem mesmo saber do teu existir, te amei Gedair! Amei você, ao som do silêncio de meus frios e solitários pensamentos, triste e doce sentimento! Um contentamento descontente, no fogo que arde sem se ver, sem se ter! Por ti compreendi Camões. Amor é pura poesia e sem ilusões. O tempo intenso gravou no caderno azul, hoje de folhas amareladas, nas mais belas palavras em que a alma está nú; gritava seu nome sem saber qual era, escrevia em um caderno azul. Sonhava, desejava lhe ver, pois sempre lhe teve, sem lhe conhecer. Como lhe chamar, um dia eu ia aprender! Era alguém, er