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Mostrando postagens de abril, 2020

Mulher sem calcinha

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MULHER SEM CALCINHA: 1. Por nunca querer ser igual a ninguém me vi sozinha desde a infância; enquanto minhas amigas invejavam roupas e sapatos umas das outras,  aos oito anos de idade eu andava descalça, esse era meu sapato favorito: pés ao chão; assim eu me sentia livre e integrada ao mundo. E mesmo mamãe me vestindo roupa eu as tirava e ficava somente de calcinha. Penso que provavelmente eu quiz fazer parte da cultura indigena sem saber seus habitos,  mesmo sem ver um índio além do livro da escola; eu queria a liberdade que a roupa me tirava. Lá na cartilha que eu ganhei do estado já vestiam sunga no indinho, na infância eu nunca vi a cultura real dos índios,  isto para sorte de mamãe,  penso no trabalho que ela teria se fosse o contrário. Até mesmo dentro da igreja eu retirava aquele vestido infernal e os sapatos que mesmo de verniz eram só bobagens de gente grande que queriam mostrar sapato na igreja.  O fato era e é até hoje:  eu não consigo invejar ninguém! Eu sempre des

Para você que ama e entende poesias

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A roda gigante Deveras, que  falte a fúria dos loucos; e que de tão pouco compreendes a vã tristeza dos versos; em mundo fúnebre debruçado sobre o vírus já criado. Encorpado nestes versos. Contesto! Oh! Mundo desprezível daqueles que não compreendem a fera nos olhos da noite. No assoite triunfal do patrão que clama e chama,  inflama e vem! Morrem! Açoite de um simples padecer. Daquilo que todos sábios sabem,  más quase ninguém o pode compreender. É momento de espera; a fera está solta e não se pode ver. Sem compreender; Vão morrer! Na Pandemia números hão de ser; '' fardos'' vão padecer. É mais fácil matar pessoas com palavras que aos tiros. Neste momento de sofrimento. Vão para as ruas,  já ouvi muitos dizer! Isto,  jamais vou fazer; sei o que está no mundo a acontecer. Luciene Rroques Abril.2020. Um grande abraço a todos! Fiquem em casa,  toda guerra acaba até a dos cem anos acabou.
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QUARENTENA DE DOR,  ETERNO é o AMOR. Em tempos tão difíceis,  A morte assola o mundo. Pandemia eu pude conhecer! Quiserá nunca isso ver. Estamos em 2020; gira o segundo; milhares a adoecer a  falecer, E eu tenho você! Oitossentas mortes em um dia. O mundo a padecer. Amor que se aquece; Razão que faz fortalece, Do mundo a gente não se esquece, é dor que se vê. Vontade de viver, E eu tenho você! Motivo que não padece; E os corpos que apodrecem, Segura eu; e eu seguro você. Razão que não se esquece, Futuro todos desconhecem; O mundo a se entristece, Meses vão correr; Quarentena juntos eu e você!  Um grande abraço a todos. Tudo isso vai passar fiquem em suas casas,  esta atitude evita que as coisas sejam piores!