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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Conto

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Fonte da imagem Google   A última partida Na mais profunda solidão daquelas horas, lá estava ele! Mendrey, o amor por essência de um rei. Ao mundo dos deuses eis que se fez, no amor de Anastácia a sua primeira vez! Ouvia as lágrimas de sua amada, soluços pelas escadas, descia ao inferno de Dante; camadas de puros instantes aos nove estágios de antes! O temor pela partida, doce amada de toda a vida, sonhou com os beijos teus! Os passos e soluços estavam cada vez mais perto. Hades ao deserto do amor! Um mar de dor no peito de Anastácia! Chorava pela vacância de doce eterna lembrança do órgão que outrora lhe tinha ao peito, um coração sem leito, o amor de mais puro preceito; nas premissas de uma soleira! Aos joelhos de uma noite inteira, rezava! Na reza, não se curvava diante de tão belo altar! Mendrey a lhe esperar. O anjo ali a porta, desfaz-se de criança morta, e se, julgais sorrir, vai chorar ao partir! O longo caminho para casa de onde não se pode voltar. Mergulhad

De quem eram as meias vermelhas?

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Fonte da imagem Google imagens. De quem eram as meias vermelhas? E teus olhos, no incerto da paz em que os instantes para sempre são teus. Nunca teus lábios nos meus. Rompantes da vida incerta que calou-se no adeus. Sim, aos olhos para sempre a criança da fotografia da sala! O homem que existe na alma a qual o choro embala, perdes-te a mais nobre de todas as contendas, a disputa do amor, perdeu sem disputar! Mas, em quais olhos que te cala ao resplandecer de tua dor, olhava-a ainda menina! O trato fino nas brincadeiras até a esquina, pegava em seus cabelos e partia para não apanhar. Tão nobre o jovem moço. Precioso o eterno rosto que hoje preto e branco me vê passar de um lado ao outro! Todos os dias lá está, no quadro pra sempre na sala. De tuas palavras no corpo arredio de criança brava se embala; cá comigo menina magrela! Gritava sempre que voltava da escola. De soslaio passava, olhava, piscava e mais uma vez sorria, jogava beijo e em silêncio, o eu que de mim, nada h