Para todos que amam a poesia


Humanamente as flores que ruminam.


Fiquei olhando a morte!

A flertei, por quatorze dias.

Era tanta pressa, e as pessoas se íam!

Olhando os vitrais coloridos à capela eu assistia.

A morte me chamava insistindo e eu nem ia. Desfazia!Virava a cara e deixa pra outro dia.

Confiava a danada FÉ que em mim prevalência. Dentro do peito dizia, não é hora. Virei eu mesmo sem nada! Em cama de hospital deitada.

Já nem via passar os dias. 

Boi, boiada, já tanto fazia, o certo é que do novo ao velho, do rico ao pobre, qualquer um ia, e a morte sem comparecer sua colheita fazia, voraz toda hora todo dia, EU via.

Quantos dias aqui está? Está pergunta a mim faziam. Eu daqui só queria sair, já tanto fazia nem mais sabia contar os dias.

O pesadelo era o que existia, o pavor eu os ouvia. Uns rezavam e outros pregavam noite e dia, mas todos se íam.

Eu calada ficava e a vida em mim insistia.

Ao ver o Sol, naquele dia, mal sabia que minha cabeça estava tão humana ainda, chorei, precisei de mais dias internada para dizer se superei.

Plantei flores nós próximos dias, pois viver por dentre uma pandemia eu pouco sabia, corpos que se vão todos os dias, faltas nos corações que se esvazia. Tristezas e almas frias. 

 

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