Pausa

 











PAUSA

Na jornada estranha do viver,  caminho sob minhas asas; batem fortes a cada pausa em que pouso sobre as nuvens!


Num cansado exausto do tempo o corpo me diz:- pousa-te sobre o alento dos dias que a ti existem sobre o mar,  acima da terra, além do ar! Faz-me fogo! Renasço.

Entre núvens e vendavais  caminho! O corpo sente; mazelas da vida por aqui. Absoluta, caminho no local por onde há de constar:- Eu existi. Absorvo o mundo a minha volta, natureza aqui, e ali, morta.

Na jornada estranha do viver,  caminho sob minhas asas; batem fortes a cada pausa em que pouso sobre as nuvens!

Olho,  e vejo o caminho,  e numa resposta absurda ao tempo; sinto o vento, ele preparou o recinto! Existir é eu não minto. Absorto todo recinto,  sobrevive o homem humano sem instinto.

Minhas asas cansadas da breve parada do corpo frágil; se abrem,  e eu vejo a imensidão dos dias,  clareia minha vida na vida do coletivo ao abate é dor de minhas asas que sangram a parte; por mais uma vez,  ergo minhas asas pois desta vez não me faz a parte sobrevivo na arte.

 
Na jornada estranha do viver,  caminho sob minhas asas; batem forte a cada pausa em que pouso sobre as nuvens! Com maior destreza voarei mais alto a cada pausa; é assim que se alcança a dimensão dos Deuses. Não posso parar.

Na jornada estranha do viver,  caminho sob minhas asas; batem fortes a cada pausa em que pouso sobre as nuvens!


Luciene Rroques. 2021
Um grande abraço a todos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Além da imaginação

Poesia : De onde venho

Amor Eterno