Quem planta colhe



O pé de Ingá

Vez ou outra daqui vejo,
uma lagarta a lhe afrontar.

Comi o fruto plantei a semente,
Cresceu ali,  meu pé de Ingá.

Por vezes com o corpo jovem;
queria se envergar.

Lá estava eu com a fita; amarrava,
puxava prá lá e pra cá.

Lagartas nas folhas pequenas,
queriam lhe devorar,
lá estava eu: a lhes retirar!

Hoje o sol bate em suas folhas,
E eu já nem posso lhe alcançar.

O gigante faz sombra ao chão.
Quem sou eu para lhe salvar?

A vida cheia de mistérios,  vem sempre ensinar:
o fruto me deu a semente,
E eu,  fui lhe cuidar!

Na vida tudo é zelo, não há como contestar!
Hoje é gigante,  o meu pé de Ingá!

Luciene Rroques 2020.

Um grande abraço a todos!








Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Além da imaginação

Poesia : De onde venho

Amor Eterno