Por vezes você terá quê morrer em vida para ensinar os outros alguma coisa!



A morte de Lalu

É, por vezes tem-se quê brigar com o mundo para fazer justiça! Imagine você doutor Onofre, seu Divas tiverá 12 filhos, restou-lhe 05 e só chamava Lalu para lhe socorrer durante anos!
Era a filha bocuda de seu Divas, falava o quê pensava e isso era um pavio de pólvora.

Lalu não dava certo com o pai e com ninguém quê ela batesse de frente injustamente. Mas seu pai dizia: - Fica um pouco mais filha, ainda nem começamos a brigar. Era  comum os dois se entederem por saber quê jamais se entenderiam nesta vida, pensavam diferente demais.

Eram dois bicudos, e como tais: não se beijam! Mas a realidade era só uma, ao ver um problema pela frente seu DIvas corria e chamava a filha com quem ele mais brigava nesta vida.

O motivo das brigas eram simples, muita convivencia entre o pai e a filha, quem não convive não tem muito em quê divergir nas idéias. Ele falava e se ela discordasse na hora já retrucava o pai. Os outros filhos não, eles não brigavam com o pai, mas também pouco conviviam.

Foi Lalu quem lhe realizou sonhos, comprou o melhor celular, pagou viagem para quê seu DIvas conhecesse o mar e andasse de avião.
Ela não fazia para dizer quê fez, fazia pelo dever de filha para com o pai.
Era assim, a desbocada da Lalu se enternou, cuidou e por várias vezes com o pai brigou. De tanto cuidar dele, ele só chamava ela.

Os demais filhos também ajudavam, como achavam quê deveria, mas seu DIvas sentia tanta falta dos outros filhos quê sempre acabava ligando para Lalu pra quê ela resolvesse o problema, e já ia logo dizendo: -avisa  seus irmãos quê eu estou morrendo aqui sozinho e Deus, não é só você a responsável por mim!

A falta que sentia dos demais filhos era grande. E como não sentia falta de Lalu, ela se tornou a bocuda que falava tudo que fazia para o pai. As palavras de Lalu eram duras, faziam refletir. O pai ligava para um para outro e sempre terminava com o número de Lalu: - Filha só você pode me ajudar, liguei pra fulano, beltrano e ninguém me atendeu. Ou outra hora dizia: - Eu liguei pra beltrano, pra fulano e eles não podem me levar no hospital, eu só quero quê me leva lá, só isso, depois me busca.

O Velhote fez até um plano telefonico para tentar se aproximar dos outros filhos e avisou: - Lalu fala pra os seus irmãos me ligar a cobrar. Tá pai eu vou falar, respondeu a bocuda, uma péssima pessoa para toda a família.

O tempo passou a vida correu. E teve dias de Lalu se enternar com o pai por dez dias seguidos sozinha e com a ajuda de cunhados e do marido. E o pai lhe questionava: Lalu, só você vai ficar comigo?
E lá vai a bocuda da Lalu dizer pra família: - Cuida do herói, pois de mim ele já está cansado e eu também dele querer vocês, pois dos outros filhos ele sente falta; ausência de filho vivo é pior quê ausência de filho morto.

Não é fácil passar dez dias no hospital na companhia de três genros quê se revesavam na noite e de uma única filha bocuda quê fala o quê pensa chamada Lalu, um ser desprezivel quê ninguém da família gosta, ser humano este quê por dez dias ficou ali o dia inteiro ao lado daquela figura idosa já perto do fim e carente do bando de filhos quê tem. Lalu morreu para que finalmente os outros filhos acordassem para a vida antes da morte!

Um grande abraço a todos!


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