O caminho
O caminho.
Observo as pessoas quê caminham sem saber para onde vão, uns são folhas, voam no outono, outros são frutos, e quase todos não possuem sementes! Eu também estive lá, e antes de cair, me deparei com ela: a alma, fruto quê guarda boas e ruins sementes humanas.
Eu era um deles, ia cair sem deixar sementes, acreditava nos dias como eu os via, e me iludia com as sombras da noite quê bem me enxergavam. É sombrio viver cercado por certezas, felizes são aqueles quê se permitem a dúvida de si mesmo, e assim podem evoluir.
Um clarão da noite, a vida tão breve morria tão moça! Chegou-me com a cruel e tão doce realidade do esboço de claras verdades, o homem vive procurando e morre sem felicidade, é preciso se entender para encontrar a realidade além dos olhos e dos fracos sentidos humanos.
Na verdade foi feliz e é feliz alguns homens sobre a terra, mas por não saber ver a vida, sem entender do quê se tratava a tal felicidade, esperou a vida toda a sombra do futuro quê não passa do presente; está ai uma grande verdade, o futuro é o presente e não entende a humanidade.E assim morrem descontentes da cruel realidade.
O homem quê não varre a própria alma termina assim como o tomate no sol! Nasceu ali, cresce, muda de cor, e sem ter como dominar o tempo ele se solta do pé, cai ao chão; já sem brilho sua casca antes vermelha e vistosa, deixa de reluzir. Sem brilho no chão o tomate apodrece. Assim é a vida daqueles quê não varem suas almas e da essência da vida se esquecem, eles apodrecem.
Um grande abraço a todos
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