Quem planta realmente colhe? O que as pessoas colhem?
O
investimento
Não obstante os mais nobres
sentimentos humanos, sempre haverá aqueles sentimentos profundos, cravados na mais tênue das almas; no entanto,
há que se apartar da serena atitude dos relacionamentos humanos, tudo o que de
mais ruim existe; mesmo quando imperceptível no todo haverá em cada ser o
resultado de anos de sentimentos.
O tempo cobra os atos. Cedo ou
tarde há de chegar na conta pessoal do
que se vive o preço a se pagar por todos
os sentimentos que se trocam durante uma convivência. Vende-se! Vende-se! A felicidade
a qualquer custo, emoções a preço de custo. Compra-se tristeza a prestação,
troca-se sentimentos humanos por outros de menor valor.
É um leilão diário de
emoções e sentimentos tudo aquilo que as pessoas chamam de convivência humana. Todos os dias: o amor, o ódio, e todos os subprodutos se movimentam e
tentam dominar o mercado. É algo estarrecedor. Como numa bolsa de valores a
cotação de sentimentos sobe e desce a todo instante.
Na vida, a dependência constante
dos eventos diários para despertar as sensações irá facilitar o mérito do ávido sentimento
diário de ganhar ou perder. Quem dá mais neste leilão de convivência humana nem
sempre leva o sentimento desejado. É bem complexo agradar e ser agradado.
Há um conjunto de fatores
que impedem o progresso dos investidores
. Valores sociais, morais e humanitários se perdem como a nevoa da manhã que deixa o orvalho nas folhas.
Para muitos o dia termina no orvalho dos olhos, onde respinga a lágrima, o
investimento do dia.
É frustrante para muitas
pessoas colher espinhos já que plantaram flores. Fazem a colheita da vida de
tal forma, que: vêem seus lucros
sentimentais serem tão baixos, insignificantes. Simplesmente desistem de
investir no sentimento humano e guardam seus mais preciosos tesouros onde
ninguém jamais encontrará. Tornam-se pessoas que até parecem receber o
sentimento alheio, mas nunca investem seus tesouros sentimentais em nada.
Um grande abraço a todos!
Grata por tudo sempre.
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