O inferno a largos passos

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O INFERNO A LARGOS PASSOS


Quando se tem a força de um dragão, infinitos são os percalços que tetarão lhe jogar ao chão! Anos de tormenta e solidão; prisão aos monstros da imensidão de um ser! Momentos infinitos de sofrimento sem compaixão, sem viver, Anastácia jamais vai padecer. E lhe pareciam eternos os dias em que ela ressurgia da próprias cinzas; caminhava calada, passava_se por nada. E em ti crescia as forças do infinito; moldava-se no mundo o teu amor, o mais bonito!

Caminho doloroso, em um mar sangrento de falta de amor e emoção, egocentrismo, narciso sem compaixão. Caminhos a passos largos na estrada da escravidão.  Foram anos de servidão; numa absoluta desilusão; escrava de almas vorazes. Monstruosidade capaz de aprisionar o que lhe fora de mais precioso um dia: a liberdade, a felicidade. E os anos fazia de Anastácia a rainha do universo! Fora presa na masmorra do inimigo; talhou todos os versos!

Assistia de perto o inferno que lhe ardia os olhos e lhe preparava o tão meigo coração. A matriarca do inferno lhe deu as primeiras chibatadas de desilusão. Trancafiada em duros muros, sofria calada. Amor ao modo reverso, no ódio em que se fez todos os versos: complexo se torna a falta de amor. Caminhava docilmente entre as feras do dissabor da vida. Algo de horrendo, algo de maldoso, Oh querida! Algo impiedoso sempre na próxima curva da vida, esperava por Anastácia! 

Em um  rumo que nuca se traça, caminhava na sobra das mais diversas perversidades; pessoas desumanas providas de raras bondades. Almas complexas em sua maldade moldava os dois cães ferozes que a espreita lhe tinham sempre por presa fácil. Engano, mero engano; ao modo de ser do mal, emplaca-se na absurda e incontestável força de um ser imortal, Anastácia. Caminhava a mais bela rainha do universo. Talhada a simples versos que nunca passa, deixou a grande massa.

Por vezes, suas doces lágrimas  escoriam pela madrugada afora, olhava pela janela da masmorra e almejava ir embora. Manchavam o lençol de tão amargurada criatura que dormia nas profundezas da maldade, as lagrimas do sangue da impiedade! Aprisionando o que lhe era a mais pura e nobre prova de integridade, a bondade. Um ladrão de almas, um ser sentimentos mórbidos e sombrios rodeavam o seu sono! Já não dormia. Morria a cada noite e sonhar não poderia.

Com o tempo a teu contento; desfaleceu o nobre vento e Anastácia começou a moldar a sua roupa de ir ao inferno. Ao passo que abria os olhos, sentia-se a cada dia mais forte. Uma força inevitável dominava-lhe a alma e lhe punha na mais nobre e indomável criatura. Cresceu monstruosa em tua fúria, deu aos diabos de almas vorazes tudo que destes melhor  apraz! Tornou-se invencível, a rainha do  inferno! Anastácia, amor eterno, a largos passos do inferno.


Um grande abraço a todos!

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