Demavole

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Demavole


Nas dores que cortam o peito; dilacera o amor eterno à ti. E procura-se em instantes, ao som vibrante da canção; do outro lado há uma multidão. Oh! sofrimento recluso do ser, eternamente ilusão o viver. Devasta a escuridão tosca do mais imenso poder! A morte, que de sorte, vive o querer. É a marcha continua, por mais realista que seja, o mais profundo dos sonhos sempre caminha rumo a eternidade.

Ameno! Divina claridade das horas; amor que aflora eternos desejos impossíveis; cravados sentimentos reais invisíveis. Cortina de nuvens aos sonhos profundos. Nas dores do mundo que cobrem e dilaceram a alma. Aplaca-se na calma de tão fria certeza, uma lágrima entre a correnteza, plumas de solidão ao mundo se espalha.

Onde o pão não  seja  a injustiça e a fraqueza. Caminha, entre eles, e os homens diante dela. Onipresente, insistente atinge somente aos ouvidos dos Deuses, ao que sente a tua voz ecoa todo o descortinar da certeza atroz. E assim doa ao mundo os mais belos sonhos! Caminhando ao passo lento de uma marcha eterna; despe a alma da caverna, mostra o sol. Sem perceber tão voraz certeira face, em face desfaz! É sonho.

Há longos corredores injustos, medonhos. Capazes de sufocar o Divino amor. Seres que caminham sem direção. Aos olhos calmos que se fecha na manhã; caia-lhe o mais puro de uma lágrima. Doce orvalho dos sonhos perdidos; distribuídos. Nada Restou, caminhou. Caminha entre os homens! Em finas vestes; lhes despem por inteiro; instala-se na alma. Uma sombra invade o ser! E de pronto, domina-lhe toda existência! Caminha sobre as nuvens.



Um grande abraço a todos!

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