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Tem
formiga no chá
Deverás que eu me faça homem
tão vil sentado na praça. Formiga rainha. Alguém paga a conta, o chá não sai de
graça! E sempre tem formiga na praça! É quando o dia clareia e os passarinhos
deveriam cantar, mas pássaros já nem tem sintonia assim como um pobre sonar.
Chá frio não tem graça, nem
adianta experimentar. Tem notícias de tantas praças no papel que aqui está.
Nesta manhã tão certeira; muitos, dela notícias não terão! É verdade, todos os
dias alguns se vão. Pergunto-me com uma boa xícara de chá na mão; já pensou em
não acordar?
Tenho visto tantas formigas,
dormindo sem parar, mortas xícara de tanto caminhar. Andam de um lado para o
outro e se matam de trabalhar. É tão triste a grave sina de formiga em próprio chá!
Uma temperatura tão alta que formiga alguma há de escapar. E assim caminha a
bola que roda; escurece de lá, clareia de cá!
O que me deixa chateada, não
é nem tomar do chá! É ver tanta formiga afogada, jurando que não está! Eis que:
a corda no pescoço não hão de noticiar; mas, ela há! Todo dia tem formiga que
pula no próprio chá! Vida desgraçada a das formigas que nem conseguem se enxergar.
Onde o chá está?
A rainha do formigueiro, pobrezinha
é de dá dó! Mas ela gosta de mergulhar no chá da vovó. Só figura no vespeiro de
formiga do olho cotó! Mas vespeiro? Me pergunto; que biologia é essa de dá nó!
Formiga é só inseto, é bicho de fazer pó! Está na base da cadeia, e a rainha de
dá dó, alimenta as sanguessugas que no mundo dá um nó!
Não me questione essa cadeia
onde o chá é tão precioso! Dá a vida e a morte, neste mundo arenoso. Formiga
que desce as dunas! Formigas em todos os lugares! A rainha que nunca reinou;
prepara-se para ir para os ares! Como é difícil ser formiga sem entender bem os
lugares! Tem formiga no meu chá! Nadam contra estes mares!
Um grande abraço à todos vocês!
E um excelente final de ano.
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