Os contos secretos


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A fera nos olhos da noite
 
Na noite escura, eu caminhava contra o tempo; ah, lamentos dos olhos teus que choram sobre a minha imagem. Sinto tua dor do amor em silêncio de tua coragem. Amor, eu sei onde está a passagem, te sinto; lamento a bagagem do bravo guerreiro que cavalga numa doce imagem. O tiro certeiro deixou-lhe a mensagem. Oh amor de ti es a miragem!
 
Meus olhos cobertos de poeira ardiam a nitidez da noite. Numa agonia sem fim, girava o corpo em torno de meu próprio ser. Ah Mendrey, onde anda você? O terceiro da mais pura das linhagens, o amor por voltagens.  No coração a sofridão dos dias em que: Tristão fora de Isolda. Um completo de dois. O amor sem depois. A alma que clama, derrama no tempo a imortalidade do mais perfeito dos amores, acautelado nas dores; os melhores sabores.
 
O amor na boca é morta, é sofrimento que assola o ser que embriaga-se no mais puro saber; viver por amar a você! Ah Mendrey, queira o mundo lhe conhecer, onde existe a tua imagem, o coração há no querer. É nostalgia é viver. Fora do alcance dos mortais lá está você, tão perto e longe por demais! Oh amor, de minha existência, faz-se no meu ver  com paciência. Em sonhos de minha infância, carrego você nas lembranças!

Queira as mulheres deste mundo, abraçar-te sem lhe ter; es a mais linda das imagens que alguém já pode ver. Só eu tenho você! A noite profunda adentrava as entranhas escuras de minha alma, lembrei-me da ultima dança. Oh amor! Onde transpassa-lhe no peito a lança de Ulisses. O beijo medonho, no fogo tristonho do corpo que que em meus braços gélido ficava a cada momento que passava, a morte mais uma vez nos apartava! Ah amor, que dor, que dor! As lembranças tamanhas contorciam meus olhos que inebriados pela poeira da noite acalentavam o meu coração. A tua imagem, a minha devoção, amar-te-ei por toda eternidade.
 
Ao longe a lua embriagada e nua iluminava o meu frio corpo que se contorcia num abraço profundo à você! Mãos nós ombros, apertei-te contra meu peito. Chorei, amargamente, o ultimo dos leitos em que Romeu, não amara Julieta! Oh, alma que sangra, acalenta o choro que branda, nos olhos que amam eternamente. Mendrey, teu perfume não há de ser, os lírios que crescem no campo, em nada: me lembram você! Crava-se a tumba de meu mais puro querer, teu corpo em meus braços.
 
Ajoelho aos pés de Zeus. E que Hera me traga de volta você! Se Hermes atento esteja, ouça o vento que Apolo cortará no amanhecer. Que os deuses me devolva você! Lágrimas rolam de minha face neste escurecer medonho, onde poeira e sonhos, levam  você. Teus olhos, estão dentro dos meus; eu sinto e posso lhe ver neste adeus! São de mim, o melhor dos presentes à você! Quando  amor é eterno podes crer, é a pena à você! Shiron, Shedase III, o mais puro de todos os amores verdadeiros; crava-se na primeira pessoa da imagem; minha doce coragem. A imagem do bravo cavaleiro; lança as lágrimas que choro neste instante. Ah, quero descer ao inferno de Dante! Por ti, amor, valem todos os instantes. Encontro-te lá.
 
Levanto-me. O vento diminuíra, os pássaros noturnos fazem silêncio, a lua brilha mais que outrora, a nuvem de poeira vai se dissipando, caminho na direção de uma escuridão infinita. Me atrai é a mais bonita, lá está você. Como sempre belo, me olha eu posso lhe ver! Ah teu cheiro, este é ainda o mais puro dos que podem haver. Tem a perfeição da maledicência, é pura indecência. Veste-se muito bem. Ah amor, leve-me bem além! Saio do corpo e visto-me de você; mas ninguém pode nos ver.
 
A cada passo, menos poeira, a lua se distancia de mim, claridade é besteira, na porta faceira. Perco a sombra, não, não ela me acompanha sorrateira. Ao adentrar em meio ao breu; lá está os olhos meus, dizendo: _venha! Ajoelhado aos meus pés, em outra forma por mim tão conhecida. Ter-lhe-ei  em eternas vidas. Mendrey sempre diz: _ bom dia querida! Eu sempre te amei, você sabe disso; eu sempre vou te amar.

Amor meu, es tu além da existência do ego! Em ti para sempre me apego. Lindo, perfeito a me esperar. Sorriso nos lábios daquele que é pura malicia, e brilho no olhar. Nasce em mais um amanhecer. Onde o medo das trevas não há! Hades, se assim queira lhe chamar. Envolve-me em teu corpo quente, oh delícia para aqueles que sabem o tratado assinar tão diferente! As mãos circulam cada centímetro da imensidão da alma, faz-se de rosas vermelhas a calma do coração. O corpo, ah, este, cumpre a mais doce missão. Mendrey apareceu, não é sonho não! Ouvi-lhe dizer: _ O Amor, sou eu coração!
Dormi em seus braços!
fonte da imagem google.
 
 
Um grande abraço a todos!

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