No inferno há compaixão

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No inferno há compaixão


Na firme estrada em que caminho, meus pés em silêncio percorrem sozinhos o caminho da ilusão. À mim, reservado o lugar mais quente, no inferno de toda gente; diante do nobre coração sem a menor compaixão. Debruço meus braços cansados nas janelas de tantos corações, deixo-lhes um pouco de emoção. Adentro adentro as razões; singelas, que: com cautela olham o meu olhar, desvio o meu caminhar, já amo a solidão, de dois, um coração! 

Meninas que são de meus olhos a sempre  iluminar o meu chão, nem pássaros noturnos há no mundo da ilusão. Completo-me de solidão. Meu silêncio de tão moribundo morreu de paixão. E assim transcorre a tristeza de milhares em um coração. Albatrozes famintos de violações desentendem as vãs compreensões. amam as vagas emoções.

Oh magia, doce feitiço da solidão, o tempo destruiu o coração! Endurece e enrijece a alma do mais brando de todos os anciões. A calunia do tempo clama por canções, enfartando as emoções, na frieza das razões. Oh tempo que crava a alma e destrói todas as emoções. O amor tão sublime que já não transfigura as bençãos. Ilusões, guardiões. 

Na firme estrada em que caminho; coração solitário nunca sozinho. Na ilusão da compaixão, cumprida esta a missão! Fecho os olhos da emoção, deito-me com a ilusão. Viver o sonho da razão, feitiço ao coração! Revejo a amada solidão. Abraço-lhe neste instante, inferno à Dante; cavaleiro errante de toda história. Cintilantes infernos de glorias.  A desgraça humana do sentir! Ferir-se de dor ao sorrir. O amor servir!


Um grande abraço a todos!

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