Poesia.
Fonte da imagem: Google imagens.
A onça
No meu tempo aprendi com o vento
Fiz sonetos para ninguém.
Sou tão breve e furiosa
Não adianta me querer bem.
Sou assim tão ardilosa;
E ninguém me faz refém!
Sou uma onça perigosa,
Que não procura alguém!
Vive um mundo bem além.
Sou a confusão de muitas mentes,
Que me olham e não me vêem.
Sou de mim a mais preciosa rosa,
Uma rosa sem quem detêm;
Tão narcisa de meu bem!
No meu tempo aprendi,
Não dever para ninguém;
Aprendi a falar alto;
E só falo muito além;
E só na consciência; todos me ouvem!
Não falo de mim mesma
Não retruco para alguém,
Minha vida é sempre meu tudo!
Não me falta o ego bem.
O silêncio me convém.
Pobre alma que me ame;
Que se entenda em si também,
E aceite a ideia:
Ninguém jamais me detêm;
Pois, não sei amar ninguém!
Um grande abraço a todos!
Comentários
Um abraço
jorge