Leveza interior

 
 Fonte da imagem:Google.


 
Leveza interior

 
A leveza interior de um ser humano, é aquela que seu corpo dispõe ao deixar-se preso em todos os banhos de paz. A leveza estará em águas interiores por onde se passou  enquanto buscava-se as respostas na sabedoria!
 
A paz é fruto da sabedoria do indivíduo; o grito é falta de paz. O mais inteligente dos homens sabe que nunca será suficiente o seu conhecimento; este, fala sem se apossar da razão do outro e nunca impõe a tua. Assim, jamais obrigará ninguém a dar-lhe o que não é teu, e nunca dará a alguém o que não lhe pertença! 
 
Em sua infinita batalha compreende o que é a união da sabedoria e do infinito das respostas. E quando caminha a passos largos; percebe o quanto já teve que percorrer  pequenos passos sem notar o caminho. Assim aprende-se a caminhar com leveza.
 
Nenhum homem prudente acredita em si mesmo cegamente; menos ainda, deverá acreditar em todos os outros homens; principalmente naqueles que precisam gritar desesperadamente. Aqueles que necessitam ser aceitos a qualquer preço não se banham de boas águas interiores; por isso precisa tanto de novas águas!
 
A  busca pela inteligência racional e pelo conhecimento é infinita e inatingível, e jamais pertencerá a algum indivíduo sobre a terra! Conhecimento, inteligência e sabedoria é individual e intransferível em sua essência; é viver dia após dia e entender tal condição de necessidades humanas!
 
Tornar-se-a feliz, o ser humano que: perceber o grito do avido por respostas; e, souber então, silenciar-se quando entender o porque do grito grave e descompassado com ritmo da paz, pois o homem leve em seu interior prefere silêncio  humano. 
 
Se tornará contente aquele que vê a face do descontente e lhe entende em plenitude de respeito; e não com: revoltas de mesmo descontentamento, pois, só assim, terá sempre sorrisos verdadeiros e não julgamentos aos alheios motivos do pesado fardo interno! 
 
Se sentirá realizado, na leveza do ser aquele que: souber diferenciar as diferenças entre os seres humanos e respeita-las por pura vontade própria. Pois, para este Ser Humano, a leveza interior e a plenitude mental é estável e duradoura.
 
 
Fonte: foto pessoal.
O respeito serve para tudo.
Tudo pode ser eterno  e respeitado;
mesmo que não exista mais fisicamente;
em algum lugar o homem é capaz de promover a eternidade de todas as coisas;
dando-lhe a plenitude do respeito no seu melhor.
Mayos 2008-20014 +
Marley 2012-2014 +
Bob 2012-2014 +
 
Um grande abraço a todos!

Comentários

Unknown disse…
Minha querida Luciene, seu texto, mais uma vez, me provoca a vontade de ler e reler, para mastigar cada frase.
«Nenhum homem prudente acredita em si mesmo cegamente...» - sim, o saber faz questionar a própria voz e buscar a razão mesmo que a vá encontrar no outro e não em si mesmo.
E sim, concordo com você quando diz que «o grito é a falta de paz», sem dúvida. Mas, difícil demais é lidar com torrentes de gritos descompassados de almas atormentadas e conseguir manter a serenidade. Difícil é quando o silêncio faz aumentar a ira do outro. Porque há almas donas de nuvem tão pesada, que só a proximidade carrega o próprio ar, que se torna quase que irrespirável, de tão pesado.
Às vezes, a paz é tão açoitada que merece dar um grito.

Não posso deixar de ainda comentar sua frase em apêncdice, que diz que o homem pode promover a eternidade das coisas - eu defendo que, para além da obra física e dos feitos, fica o ensinamento acima de tudo, que é o que qualquer anónimo deixa ao seu redor, e que esse ensinamento quando passado adiante, leva um pouco de si, e mantém viva a sua alma. Enquanto houver alguém que fale de mim e de ti, que passe a outro o que tu e eu ensinamos, eu e tu viveremos, assim como todos aqueles que nos ensinaram a nós, se manterão vivos também. No fundo, a cultura de um povo nada mais é do que a preservação dos que viveram antes, seus antepassados.
E já "falei" demais.
bj amigo
Unknown disse…
Luciene, Se tiver vontade, para ler:

"Quando um dia"
aqui:
http://doladodosol.blogspot.pt/search/label/M%C3%83E%20E%20FILHA

bj
Rose Sousa disse…
Querida Luciene, Que pérola! Seu texto é de pura maestria, nos traz um ensinamento maduro, pleno! Todo ser humano deveria lê-lo. Um grande abraço do http://rose-sousacoracaodefera.blogspot.com.br
Luciene Rroques disse…
Boa noite;

Carmem Grinheiro,

Rose Sousa;

Agradeço as palavras.
Este texto foi publicado pela primeira vez em 2001, mas acho ele sempre bom para uma postagem. É um simples ensaio, porém penso que vale a pena sempre a reflexão em qualquer momento. Fico feliz que tenham apreciado o texto.
Desejo-lhes uma excelente semana.
Um grande abraço!
Gostei muito do texto, mas não percebi o porquê do gato preto.
Aqui, em Portugal, um gato preto tem conexões de "mau agoiro".

http://fali-vendo-me.blogspot.com
Luciene Rroques disse…
Ola,
Sei lá;
Agradeço as suas palavras.
O porque dos gatos.
O gato preto tem sim essa ideia de "mau agoiro (criada pelo homem) para alguns.

Eu particularmente não sou adepta a essa ideia; sou bióloga e como tal vejo o gato como o que ele é, um felino de pelagem preta.
O gato aqui se relaciona com a leveza interior das coisas obscuras nos sentimentos humanos, por isso escolhi o gato preto.

Observe a primeira foto, nela há uma leveza do olhar do gato, note o quanto um gato, independente de sua cor, pode ser leve ao pular de um telhado. A leveza é especialidade dos felinos.

Se os homens observassem mais os animais, poderiam entender melhor a si mesmos, uma vez que todos somos nada mais, nada menos; que: animais!
Agradeço o seu questionamento e espero ter respondido.

Desejo-lhe uma excelente semana.
um grande abraço!

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