O Silêncio e o bom senso




O silêncio e o bom senso

 
Fala de verdade quem entra calado e pode sair mudo em qualquer situação. Um homem sábio não grita com o silêncio; ele o compreende. Pois, dentro da alma dos homens só existem eles mesmos. Tolice acreditar que seja possível ir além de alguém, um homem só vai até o seu silêncio, deste ponto em diante; ele está morto. É inaceitável gritar consigo próprio, uma vez que a incoerência é apenas as escolhas de um homem que se olhe e se veja; já as palavras, pertencem a qualquer ser humano.
 
Por muito tempo, entra-se e sai dos hospitais sem entender porque na porta existe uma senhora que faz o sinal de silêncio! Dedo indicador diante dos lábios. É um simples sinal, mas quando se está diante de um hospital, aquele sinal parece comum; e tudo que seja comum, se torna corriqueiro; e assim "desrespeitavel". E muita gente desrespeita. Falam ; gritam com todas as suas forças. Pois bem, ao passo que gritam, distribuem a si mesmas no ambiente hospitalar; está é uma verdade.
 
A cada vez que o ser humano articula a voz, ele libera o seu interior, sai de sua boca a temperatura do seu corpo por exemplo; sai dióxido de carbono; sai o odor dos seus dentes e de seus órgãos internos como: esôfago, estomago, boca, língua, dentes etc... Todas as bactérias possíveis, e em si mesmo existentes na ocasião, saem na saliva daqueles que insistem em gritar. E estas bactérias se espalham no ar, adoecem e perturbam a paz das pessoas enfermas. Aos enfermos restará um mal estar; um incomodo dos ouvidos; mais bactérias ainda no ar, possibilidades de agravo em seus quadros clínicos. Nota-se de tal maneira o quanto um homem que fala demais prejudica a si mesmo!
 
Mas alguém diria: não, não; o homem apenas prejudicou o paciente, os doentes, os que estão enfermos e internados; sim ele prejudicou, apenas estes, aparentemente; o que na verdade é uma falsa visão dos fatos. Suponha que tal falatório dentro do ambiente hospitalar incomode três pacientes internados e morra um contaminado pelas novas bactérias; pois bem; mais uma prova de que o homem que fala demais prejudica apenas, os outros  e não a sim mesmo!
 
Errado. Pois só ele o homem que fala sem causa,  será um incômodo para três pessoas; e ninguém quer ser um incomodo em lugar nenhum; e apenas ele o homem irracional, é o assassino de mais uma pessoa! Ou seja, ele prejudicou só a si mesmo; com o tempo virou um incomodo e seus atos fez dele um assassino; prejudicou só a si mesmo! Um homem sábio não se vê no presente; ele se enxerga no futuro, dentro de qualquer condição onde o silêncio tem apenas um significado: auto respeito!
 
Um grande abraço a todos!
 
 
 
 

Comentários

Unknown disse…
Olá Luciene,
meu Deus, que texto maravilhoso, que tema tão bem escolhido, tão importante, apesar de passar completamente despercebido, passado apenas o incómodo do momento.
"Quem sabe falar, não fala tudo que sabe"; "Quem mais brada, menos razão tem", e por aí seguíamos numa série de frases que ficariam aqui bem, não?
Mas, você arrasa no arremate: « Um homem sábio não se vê no presente; ele se enxerga no futuro...»
Bjo amigo
Carmem

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